Vamos deixar nossa humilde contribuição dentro do tema do blog, demonstrando que Campo Bom Destrói, e muito, o pouco que restou de seu patrimônio cultural.
Vamos começar por algumas as casas listadas no inventário do patrimônio cultural de 1996 (ou seja, indicadas para preservação), já completamente demolidas:
- Casa Lanzer, situada na Av. Brasil. Demolida por seu “mal estado de conservação”:
- Villa Julieta, situada na Av. Brasil. Demolida durante tentativa de processo de tombamento estadual.
- Villa Ida, situada na Rua dos Andradas. Caso emblemático na cidade, foi demolida sem autorização, durante processo do inventário. Na época, cogitou-se instalar um museu no local. Mas devido a politicagem, a demolição foi concluída e o terreno vendido.
- Casa Kleinkauf, situada na Av. Presidente Vargas. Demolição autorizada pela Prefeitura Municipal, sem qualquer tipo de discussão;
- Casa de Edith Blos, na Av. Presidente Vargas, integrante do extinto conjunto histórico do bairro Porto Blos, do qual só resta uma casa.
- Casa de Pedro Blos Filho, na Av. Presidente Vargas, também integrante do extinto conjunto histórico do bairro Porto Blos, demolição autorizada pela Prefeitura.
- Casa que sediou a primeira Prefeitura da cidade.
- Casa Feltes, que fazia parte do conjunto da rua dos Andradas
- Casa Goedtel, demolida recentemente, uma das últimas casas históricas existentes na principal avenida da cidade.
- Casa Pereira da Silva, situada na rua São Paulo, deu lugar a um posto de lavagem.
- Casa Rosenthal, deu lugar a um terreno baldio.
Esta lista certamente já está desatualizada, visto que a média de demolições é altíssima. E estamos considerando apenas demolições de bens legalmente protegidos pelo inventário.
Lembramos que isto não é questão de prioridades da gestão ou de opção de gosto - ser conivente com a demolição do patrimônio cultural é anticonstitucional, pois segundo o constante na Constituição da República Federativa, Artigo 216:
“O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação.”
O inventário de 1996, feito por iniciativa da própria administração municipal de Campo Bom em convênio com os atuais IPHAE-RS e IPHAN, definiu o que era considerado patrimônio cultural da cidade. Desde então, as administrações sucessivas DESCUMPREM sua função de proteger e promover este patrimônio.
A importância do inventário como instrumento é reforçado pela Lei Estadual nº 10.116, de 1994:
"Art. 40 - Prédios, monumentos, conjuntos urbanos, sítios de valor histórico, artístico, arquitetônico, paisagístico, arqueológico, antropológico, paleontológico, científico, de proteção ou preservação permanente, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, não poderão, no todo ou em parte, ser demolidos, desfigurados ou modificados sem autorização.
§ 1º - Para identificação dos elementos a que se refere este artigo, os municípios, com o apoio e a orientação do Estado e da União, realizarão o inventário de seus bens culturais."
O próprio município em questão possui lei de tombamento. Trata-se da Lei Municipal nº 2.494, de 29/07/2003, que dispõe sobre a proteção do Patrimônio Histórico e Cultural do Município e constitui o Conselho Municipal de Patrimônio Cultural. No entanto, esta lei jamais foi aplicada.
Será que um município cuja colonização remonta a 1825, e que teve mais de 40 bens inventariados, não possui nenhum bem histórico digno de tombamento municipal?
Somos especialistas em demolir o patrimônio cultural, motivo pelo qual somos um contra-exemplo para toda a região neste quesito.
*Todas as fotos em preto e branco, com exceção das fotos da Villa Julieta e Villa Ida, são do Inventário do Patrimônio Cultural de 1996 do IPHAE. As demais fotografias são dos levantamentos do autor, durante pesquisa sobre este inventário iniciada em 2009.
Uma vergonha, sem dúvida. E o mais triste é perceber que a maioria das demolições deu lugar a nada de util.
ResponderExcluirÉ isso aí. Uma luta ingrata, cansativa e contínua contra a ignorância da população e das administrações municipais. Elas não percebem o prejuízo que essas destruições causam, muito além de uma mera ambiência cênica.
ResponderExcluirO chamado Patrimônio Cultural Brasileiro é uma falácia. Brasileiro é apenas aquele protegido pelo IPHAN, o resto é paraguaio. Submisso ao humor do louco da hora, seja estadual ou municipal. Por isso, quem tem obrigação de mostrar o seu poder é a Sociedade - Constituição Federal - Artigo 1º, § Único e Artigos 215 e 216. Lamentável é a banalização da palavra "cidadania" e o sumiço da palavra "civismo". Combustíveis indispensáveis da verdadeira democracia na República Federativa do Brasil.
ResponderExcluirVi as fotos das casas derrubadas e fiquei chocado com a destruição do patrimônio! :/
ResponderExcluirIsso é impressionante! Essa gente não sabe o significado de palavras como identidade, cultura, patrimônio? Será que nunca conseguiremos deter o mal que normalmente essas administrações municipais fazem a nossas cidades?
ResponderExcluirÉ muito triste.
É realmente muito triste, pois quando precisamos do incentivo pra restaurar a casa "Pereira da Silva", não obtivemos sucesso.
ResponderExcluirSem alternativas, foi demolida quando começou a apresentar risco de cair. Foram 5 as gerações que habitaram ela, sendo eu a última. Tenho muita saudade daquela casa.
Joana, infelizmente a administração de Campo Bom nunca teve e até hoje não tem uma política de patrimônio cultural. Se tivesse, com certeza tua família teria recebido o assessoramento que precisava para manter a casa. Pode ter certeza que tua história não é a única, já ouvi várias outras.
ResponderExcluirrealmente muito triste o que fazem com nossa história.
ResponderExcluirMeu Deus!!! Estou chocado! E o que ficou no lugar desses tesouros?!?!? Estacionamentos!!!!!!!
ResponderExcluirA Vila Julieta era digna de ser até aproveitada como ponto comercial! O pior é que esse patrimônio é único, característico aqui do Sul! Não tem igual no resto do Brasil!
Hilton Lebarbenchon
Eu nem conheci a maioria dessas casas, até por dicarem mais retiradas da parte central da cidade, o que facilita para a prefeitura destruí-las,por não chamar a atenção da população. É a única razão que eu vejo para serem demolidas, pois a fachada da antiga fábrica de calçados Irmãos Vetter, que ocupava o terreno onde hoje se localiza a principal praça da cidade, foi mantida! Então a cidade sabe da importancia dos patrimonios históricos, mas só valoriza elas até o alcançe dos olhos da população...
ResponderExcluireu admiro muito as construções históricas, e me sinto muito triste ao ver um antigo armazém, que fica ao lado de uma pequena casa, em frente às lojas Ouro Preto em Campo Bom, largada, destruída, a poucos meses os vanda-los destruíram as portas e janelas de madeira improvissada que tinha sido colocada provavelmente pelo morador da casa ao lado que é o dono deste antigo armazém, conheço várias histórias sobre esse local estar assim que a população comenta (por achar estranho essa construção que é arquitetônicamente bela destruída, e bem na parte nobre da cidade) que só não escrevo por não saber se é verdade.
A prefeitura faz tantas coisas boas pela cidade, um ex: é a escola CEI em Campo Bom, uma área particular que foi adquirida pela prefeitura por falta de pagamento de impostos que trancaram o término da obra que ali seria feita, que depois de muitos anos se transformou na melhor escola da cidade, e pública, com quadras abertas e fechadas, piscina olímpica...aproveitando o prédio que ali estava sendo feito, para virar a escola! A prefeitura só precisa criar uma consciencia da importancia de mudar sim a cidade, construir sim na cidade, mas aproveitando o que já existe!!!
Pirâmides: O que é isso?
ResponderExcluirOlhando o que foi exposto no site pelo Delegado da Defender, daquele município, deixo minha opinião.
Os políticos, de maneira geral, são escolhidos pelo povo, para que haja representatividade e de maneira organizada, as demandas dos eleitores sejam sanadas pelos seus escolhidos, ou no pior das hipóteses, pelos seus não escolhidos, mas igualmente representantes do “povo”.
Entretanto, a velha política, que se fazia por amor, por um ideal, por traçar rumos para uma determinada comunidade, deixou-se de lado, trazendo uma viciada maneira de comando, sendo articulada por idéias contrárias ao que é proposto pela democracia e principalmente pela liberdade de expressão.
Todavia, as incriminações, e não deixam de ser, do Delegado da Defender, e representante do povo, só que sem um cargo público onerado, foram contra as diretrizes partidárias e políticas de um grupo seleto. Este por deter, ou achar que tem, o controle da situação, e por poder achar que pode dirimir e legislar contra a Constituição Federal que, por ser a carta magna, institui claramente que todos são livres de expressão e vivemos em DEMOCRACIA, esquece que foi o povo que o colocou lá, para achar soluções para as demandas, e não decidir por livre e espontânea vontade, sobre o que fazer com o passado, futuro ou presente da sociedade em que foi escolhido para REPRESENTAR.
Finalizando, pois fica difícil falar sobre coisas que acontecem diariamente nos gabinetes de políticos cachoeirenses, riograndenses e brasileiros, nossa cultura, nosso patrimônio, o nosso passado, só será lembrado, daqui a 1000 anos, porque as fotos guardaram.
Se os políticos de hoje vivessem no tempo dos faraós, provavelmente, não conheceríamos as pirâmides ou a história das civilizações. No lugar delas, teriam construído a extensão de uma Câmara de Vereadores, ou um Estacionamento de uma grande empresa (ganhando uma propina para isso), ou talvez até uma destruição por si só, para um empresário criar gado nas imediações onde antes era uma herança do passado.
Preservar é manter viva as tradições, é fazer a cultura transparecer e envolver filhos e netos a continuar preservando o que é mais sagrado para a humanidade: Nossa História.
Lamentável o fato acontecido… Políticos… Só poderiam ser eles os protagonistas…
PERGUNTA: Quantos candidatos haveriam para a Câmara de Vereadores, Deputados , Senadores, Prefeitos, se a remuneração fosse de no máximo 2 salários mínimos e os assessores parlamentares, incluindo o chefe de gabinete, no máximo um salário mínimo?
Amigo seu comentario é um correto desabafo, só descordo quanto aos salarios que para esses safados não é sua fonte de renda, basta saber que é gasto mais em suas campanhas eleitorais do que vão receber de salario nos quatro anos.
ExcluirPenso que os legisladores e administradores devem receber salario justo, devemos proibir esse MKT eleitoral milionario,isso sim é porta para corrupção e maus gestores que não valorizam o patrimonio historico e nem nada que não seja o interesse mesquinho de seus mentores e patrocinadores. Se observar vce. vai notar que já começaram os Out Dors e nunca vi tanto jornal em Campo Bom, até parece que gostam da liberdade de imprensa ou quem será que patrocinam estes jornalecos tendenciosos...
Nasci em Campo Bom em 1955, conheci todas essas casas e suas familias. Lamentavel que a mesquinharia tomou conta da politica em Campo Bom e algemou a Sociedade. Até meados do século passado haviam idais e idealistas Familias como a Blos doaram o terreno da Praça Central e outra Construiram o Cine Teatro Imperial ao estilo Europeu, que trazia cultura e modernidade a todos os moradores. Havia amor e dedicaçao desinteressada pelo município e povo. Após veio a geração de novos ricos formada por alguns exportadores do final do século que agora deixou um restolho de políticos ora ignorantes, ora espertalhões, cínicos, estúpidos e marqueteiros que mudaram o perfil de Campo Bom. Fazem festas como da radio alegria que não interessa as familias de Campo Bom, trazendo tudo de ruim das cidades vizinhas para essa praça... Mas isto pode terminar se nos mobilizarmos a manter o Patrimonio que ainda Resta. As Familias Campo bonenses não devem se deixar enganar mais por estes políticos. Porque,quando as árvores nobres não querem sair de seu conforto para governar temos o governo do espinheiro. É Bíblico...Parbens pelo Blog este é o caminho vamos reagir...
ResponderExcluirNasci em Campo Bom e conheci todas estas maravilhosas casas e suas familias. Até meados do século passado, a classe dominante de Campo Bom tinha amor pelo Município e sua população. Familias como a Blos doou o terreno da Praça Central(que a poucos anos foi vendido um pedaÇO DA PRAÇA)Construiram o Cine TeaTRO iMPERIAL, QUE trazia lazer e cultura a toda população haviam muitas bandas e Jazz como do Arno Jacobus...Era um amor civico e romântico Pela cidade. Após vieram os novos ricos das exportações do final séculoe agora deixaram um restolho de polítiocos ora ignorantes, ora espertalhões e marketeiros que fazem por ex A Festa da Radio Alegria que não interessa as familias de Campo Bom e que traz tudo de ruim da vizinhança pra cá.
ResponderExcluirParabéns pelo Bloh Vamos reagir e não só conservar o que resta do Patr. Histórico mas ocupar os espaços. Porque quando ¨as árvores nobres não querem sair de seu conforto e governar vem o governo do espinheiro é Bíblico...
Nasci em Campo Bom e conheci todas estas casas e suas familias. No passado familias como a Blos doaram o terreno da praça Central, Outras contruiram o Cine Teatro Imperial, que trazia cvultura di primeiro mundo da época para toda popúlação. Após veio os novos ricos das exportações, e em seguida deixaram um restolho de políticos, ora ignorantes, ora safados e marketeiros que fazem festas com a Da Radio Alegria que traz para praça o pior das cidades vizinhas que não interessa as familias de Campo Bom.
ResponderExcluirParabens pelo Blog vamos reagis e conservar o que resta. ¨Quando as árvores nobres não querem sair de seu conforto para governar temos o governo do espinheiro. É BIBLICO
JEFONTES -Maus Políticos quem os deterá, defendem a Democracia, mas uma vez no poder se tornam autoritários e quando os cidadãos reclamam usam os advogados públicos (procuradores), pagos pelo povo para nos atacar com processos criminais para defender uma suposta honra ou ofensa. E se não tivermos grana para nos defender. CADEIA.
ResponderExcluirABAIXO A CENSURA E COVARDIA CONTRA O POVO.
É mesmo assim como existem os Partidos de Aluguel, vai ver que alguns jornais se prestam para omitir fatos e promover políticos. Comno a Globo fez Com O Color...
ExcluirIsto esxplica prefeitos desconhecidos, sem princípios culturais chegarem ao poder e desrespeitar a cidadania e a constituição.
Este dos grandes OUT DOR e seus seguidores são os em quem não devemos mais votar
E a imprensa, não publica este abuso, contra a cidadania e desrespeito a Constituição por quem jurou defende-la...
ExcluirVai ver que como alguns partidos de aluguel, alguns jornais se prestam para omitir fatos e a promover políticos:COMO A GLOBO FEZ COM COLLOR. Só isso explica antas como essa chegarem ao poder e atacar a cidadania e desrespeitar a lei maior. Pensam estar blindados pela midia. Mas isso foi longe demais...
Tenho certeza que algum jornal vai publicar a decisão judicial vitoriosa da Cidadania e da Cultura para servir de exemplo. A CONSTITUIÇÃO DEVE SER RESPEITADA. - PRINCIPALMENTE POR AQUELES QUE JURARAM DEFENDELA-
Parabéns pelo blog... não conhecia o mesmo e nem essa situação... e fiquei pasmo.....
ResponderExcluirEntendo a preocupação de todos com o Patrimônio Histórico da cidade, mas penso que nossa cidade necessita de outras coisas mais importantes, por exemplo, um hospital digno. Acho que nenhum dos autores dos comentários são proprietários de imóveis ditos históricos. Pessoal, é muito fácil fazer caridade com o chapéu dos outros. Desculpem-me, mas qual a importância histórica da Casa Goedtel para a cidade de Campo Bom. Talvez pela sua arquitetura? Pode ser. Qual o fato histórico da casa. A demolição da primeira prefeitura até concordo, mas o resto.
ResponderExcluirLendo os últimos comentários, penso que o asunto principal do blog foi esquecido.
Caro Anônimo,
Excluiragradeço a sua opinião, sinta-se livre para deixá-la aqui sempre que tiveres algo a acrescentar.
Mas não posso deixar de responder teus questionamentos.
Primeiramente, acho que sim, a cidade precisa se preocupar com a saúde, talvez mais do que com prédios históricos. Mas uma coisa não elimina a outra, necessariamente. Pense num corpo humano: não precisamos esquecer de enxergar pra podermos sentir, falar, escutar. O corpo funciona como um grande organismo, em que todos os pontos importantes são contemplados em sua medida. Assim, acredito sinceramente que a cultura é um pilar importantíssimo da sociedade, e que o patrimônio histórico é a estruturação desse pilar.
De forma alguma achamos que deva se fazer "caridade" com o chapéu dos outros. O que nos incomoda é justamente a completa ausência de regulamentação dos bens inventariados. Acredite, numa situação ideal de regulamentação, os proprietários podem ter muito mais benefícios do que perdas. É o que buscamos, justamente um bem estar público que promova a importância do patrimônio.
A importância da Casa Goedtel? Inestimável. Encontrava-se exatamente num lote quase intocado desde 1825, servindo para fins didáticos de entendimento da distribuição de lotes aos imigrantes. Era exemplar de arquitetura vernacular típica da região, a mais íntegra da avenida. E por falar em Avenida, era um importante e insubstituível elemento paisagístico, que trazia valores tradicionais a um espaço da cidade que anda cada vez mais feio e desordenado.
Assim todas as outras casas tinham sua importância, em diferentes escalas. Ninguém acha que os proprietários deveriam ser obrigados a manter dentro da situação atual, pois isso seria impossível. Se busca uma nova situação em que essas demandas sejam corretamente contempladas. Já deu certo em tantas cidades, porquê aqui não?
Enfim, deixo para você e demais que chegarem aqui, o blog Preserve Campo Bom, que pretende de uma forma mais simples e objetiva trazer essa temática para a cidade, e ainda explicar algumas das soluções possíveis
http://preservecampobom.blogspot.com
Quero parabenizar o Municipio de Campo Bom pela desapropiação da antiga casa de Pedro Blos e posterior casa Brusius, para ali as margens do Sinos e da antiga Barca, construir um Memorial. São atitudes assim que engrandecem e eternizam uma administração se movendo na preservação histórica e cultural de nossa cidade e nosso povo.
ResponderExcluirSó o fato da Igreja Evangélica mais antiga do sul do país, apesar de ter sido eleita símbolo da cidade e que nada recebe em troca, nem a sua manutenção, não se constituindo em prioridade, ao contrário. Falaram em derrubar as escadarias para duplicar a Av.Brasil. É um indicativo da "ignorância" e da falta de Cultura e Educação de um povo.
ResponderExcluirConcordo com todos, eu cresci aqui e sou apaixonada pela pouca arquitetura clássica da cidade, quando criança meu vô cuidava da vila Isabel e eu ficava encantada com a linda escadaria que tinha dentro da casa, os detalhes, a escadaria externa, os detalhes em barroco, hoje em dia tudo é feito rápido demais, de forma eficiente demais, nada é manual, artesanal, feito com carinho, as casas não possuem mais alma, nem personalidade. Parece que temos vergonha da nossa história, nossa cultura, perdemos identidade. Parece que a arquitetura regride.
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