O blog Die Zeit completa hoje (25/02/2011) dois anos de sua publicação!
Temos a comemorar, principalmente, o acréscimo que tivemos em visitação: praticamente 80% em relação ao que atingimos no primeiro ano. Embora a marca de 8610 visitas seja modesta, nos orgulhamos dela pela consciência de mantermos um blog com esta temática, que nem sempre é de interesse geral, atingindo um público alvo muito específico. Constatamos a existência de uma lacuna; que é a difusão e pensamento crítico a respeito do patrimônio cultural gaúcho, que estamos tentando ocupar da melhor forma possível.
Receiosos de estarmos superestimando nossa pequena abrangência, acreditamos ter sido felizes este último ano, ao difundir informações e opiniões em questões críticas e pontuais, como a desfiguração do centro histórico de São Leopoldo (primeiramente contra uma homenagem equivocada, e posteriormente quanto a insistência do poder público daquela cidade). Mas para além das polêmicas, e mostrando que não estamos apenas tentando nos auto-promover, procuramos exorcizar o clima pesado e hostil que permeia a área de patrimônio cultural, com textos mais lúdicos, abordando a relação entre algumas animações computadorizadas, como Up! e Toy Story, com conceitos de patrimônio cultural, ou mesmo nos divertindo com as vaquinhas da Cow Parade. Se por um lado, compartilhamos resultados de pesquisas científicas, como no caso do texto sobre análise de fotografias; por outro, buscamos não nos preocupar com dogmatismos do meio acadêmico, arriscando um tom mais categórico quando julgamos necessário (como nesta desfiguração de uma casa histórica na Rua da Praia de Porto Alegre). Nosso foco no último ano foi sugerir um pensamento crítico a respeito dos inventários do patrimônio cultural, ineficientes (como frisamos no caso de Campo Bom) ou mesmo ainda inexistentes. É uma tecla que pretendemos continuar pressionando, com a esperança de que consigamos sensibilizar quanto a necessidade de uso correto deste instrumento como ponto de partida para políticas patrimôniais eficientes. Escrevemos não como os grandes teóricos que não somos, mas com a certeza de estarmos buscando a continuidade dos bens patrimoniais, sendo categóricos a respeito das justificadtivas hipócritas que visam contemplar interesses particulares.
Nosso agradecimento a todos que nos acompanham, pelo tempo e paciência que concedem.
Obrigado!
Jorge Luís Stocker Junior.
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